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"Gastronomia se Aprende na

Escola?"

O painel "Gastronomia se Aprende

na Escola?",

 promovido

 pela Folha, ocorreu durante

 a 9ª edição da

 Semana Mesa SP

Karime Xavier/Folhapress

prato principal

Pamonha salgada conquista

 chefs,

 que fazem versões até

com cachaça

Leticia Moreira/Folhapress

içá

Formigas são preparadas com

alho, bacon e calabresa no

 interior

 de SP


Curiosidades Gastronomicas
Curiosidades Gastronomicas

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Farinha seca dá dor no fígado e tomar banho depois de comer leva à morte: lista as superstições mais 'cabeludas' da gastronomia.

Quem nunca pensou duas vezes antes de passar debaixo de uma escada ou já não correu de um gato preto em uma sexta-feira 13?

Para muita gente, as superstições fazemparte da rotina. E na culinária, acredite, não é diferente! O número 13 na gastronomia, por exemplo, é também cheio de crenças. Para os mais ortodoxos no assunto nunca devem sentar, em uma mesma mesa, 13 pessoas. Por terem sido 13 os que participaram da Última Ceia – Jesus e mais 12 apóstolos. Um deles, Judas, nessa mesma noite vendeu seu Mestre e se enforcou numa figueira, atormentado pelo peso da traição. Ou seja, se 13 pessoas se sentarem à mesa, haverá traição na certa.

Os índios que habitavam a América tinham superstições diferentes em suas refeições. Apenas evitavam comer os animais totens – aqueles que lhes protegiam. Já escravos africanos não deixavam restos de comida no prato para que não fossem aproveitados por espíritos atormentados. E detaleh, algumas das crenças que conhecemos hoje, curiosamente, surgiram da tentativa do colonizador português ensinar bons hábitos à mesa – como nunca dizer nome feio, sentar sem camisa ou usar chapéu. Nem comer em pé, porque “a comida não assenta”.

História à parte, as superstições à mesa não param por aí. Tem aquele boato do sal, sabe? Nunca se deve passar saleiro diretamente para a mão de quem pediu. Dizem que dá azar. Comer o primeiro ou o último bocado, também não faz bem. Ah, tem aqueles que não deixam você beber o resto do copo. Sabe por quê? Eles juram que se isso acontecer todos seus segredos serão revelados.

Há uma regra para os pratos. Você deve pegá-los sempre com a mão direita. E devolver com a esquerda, para trazer fartura à mesa. Quando cair um talher, é que chegará visita – se for garfo, homem; se colher, mulher. Vinho derramado é alegria. Sal, na toalha, é mau agouro; e dinheiro, miséria. Farinha no chão é sinal de progresso. E, por fim, não cumprir esses rituais, segundo a crença popular, seria grande ofensa ao Anjo da Guarda – que estava presente em todas as refeições.

E as donzelas então? Elas não devem servir sal, passar o paliteiro ou cortar galinha. Se estiver menstruada, as claras batidas do ovo não crescem. Com as grávidas acontece o contrário, crescem e muito. Vale lembrar que aquelas que estiverem grávidas e comerem banana-gêmea, terão grandes chances de ter gêmeos, pode? E se tiverem problemas de pele, caso comam planta que enrame, a enfermidade se alastra.

 Há superstições, também, em outros hábitos alimentares. Como o de acender o fogo, no tempo em que fogões eram ainda todos a lenha, claro. Se esse fogo demorar a pegar, nunca praguejar – que isso atrai os maus espíritos. Nunca acender com papel, que a comida ficará sem gosto. E, se começar a sair faísca, é bom jogar alho – para mandar embora os espíritos malígnos. Na hora de apagar o fogo, nunca usar água, nem pisar nas brasas – por conta das dificuldades que se terá em acendê-lo novamente. E se receber em casa alguma visita inoportuna, jogue sal no fogo. Segundo os entendidos, com certeza ela vai logo embora. 'Uma vez segui essa supestição e não é que deu certo?', brinca Celso Bandarra.

Na hora de cozinhar, sugerem-se alguns cuidados. A comida deve ser sempre mexida em uma única direção e por uma única pessoa – para que não fique sem gosto. Não usar faca para misturar a comida na panela – que “fará mal a quem comer”. Não deixar nunca a colher dentro do recipiente, nem descansando na borda – que altera o ponto de cozimento. Nem bater com ela na borda da panela – que desanda. E quando uma mesma panela queimar a comida várias vezes, é que “ficou viciada”. Melhor então colocá-la de lado.

Outras superstições referem-se à mistura de comidas diferentes, ou de bebidas com comidas. Horácio, um dos maiores poetas da Roma antiga, já aconselhava a não misturar os alimentos. Alertando para os problemas de saúde que poderiam acontecer a quem insistisse. O Visconde de Seabra, em Portugal, também, dava conselhos em versos. “Se envolveres o cozido, o assado,/ E com os tordos o marisco a um tempo/ Tudo o que tem de bom se muda em bílis,/ E mover-te-á no estômago alborotos”. Por aqui não é diferente. Aprendemos a não misturar cachaça com leite – que “talha dentro do organismo”; nem com banana, farinha, manga, melancia e ovos duros – porque “empanturra, empacha”. Leite misturado com jaca, manga e pinha – “é veneno puro”. E, depois de peixe – “não escapa com vida”. Tem até ditado, em Portugal, que diz: “depois de peixe, mal é leite”.

Costumes e  superstições do natal italiano

 

 

        São milhares e milenares os costumes e superstições do Natal italiano. Impossível citar  todas mas, relacionei algumas delas, as mais comuns a várias regiões, e que, através de séculos, foram passadas para outras culturas e se tornaram "símbolo natalino", como o Azevinho.

São elas:

  •           Não se come maçã -lembrança do pecado original

  •           O Tortelli di Zucca se come na noite de Natal, após uma oração, concluída com o sinal da cruz e muitos beijos e abraços e auguri.

  •           O uso, nas casas, do L´Agrifolio ou Azevinho, em guirlandas ou enfeites de galhos para, como diz a lenda dos saturnais romanos, as folhas usadas dentro do corpo eram protetoras.. O Azevinho é muito usado em outros países, em especial os países frios. Já tentei este hábito no Brasil e não consegui.

  •           Em quase todas as regiões, o fogo deve estar sempre acesso na noite da Natal até o dia seguinte. Também é costume trocar de roupa, uma camisa velha por uma nova, por exemplo, para proteção contra as doenças.p>

  •           Em algumas regiões  na mesa do jantar da vigília so pode ter 13 variedades de comidas. Cada região que possui este costume tem seus próprios 13 pratos favoritos.

  •           No almoço do dia de Natal, as crianças escreviam cartas para os pais e a colocavam embaixo do prato, se           desculpando pelos "erros" cometidos durante o ano. Os pais então, liam, abraçavam, beijavam os filhos e davam dinheiro de presente  para cada um deles.

 

 

 

Curiosidades gastronómicas

Durante os banquetes romanos, os convidados comiam tanto que ficavam indispostos; por isso era preparada uma sala especial a que chamavam vomitório. Depois de esvaziado o estômago, voltavam para a sala de jantar e continuavam a comer!

Na cozinha, os ricos tinham um recipiente especial usado para a engorda dos arganazes (ratos!). Eram alimentados com a melhor

comida – avelãs, bolotas e castanhas – antes de serem mortos, recheados e servidos como grande iguaria. O recheio podia ser preparado com salsicha de porco (ou mesmo salsicha feita de outros arganazes) e aromatizado com pimenta e frutos secos.

Os caracóis engordados com leite eram muito populares.Os Romanos adoravam tordos recheados. Recheavam-nos pela garganta, sem lhes tirar as tripas!

Comiam úberes de porcas, mioleira de avestruz, pulmões de cabras e carneiros, salsichas de carne de cavalo.

Um romano chamado Trimalquião deu uma festa onde serviu vinho com 100 anos! Da ementa constava também um javali de cuja barriga saíram tordos a voar!

O garfo só é utilizado para comer a partir do séc. XVI.

Anteriormente era utilizado (então com um só dente) para escrever missivas romanas, em tabuinhas de cera. Era o “graphium” com que se grafava ou escrevia, o que vem a dar origem às palavras gráfica, grafismo, etc.

O imperador Maximiano comia 20 kg de carne e bebia 34 litros de vinho por dia!

Uma das bebidas mais apreciadas era feita com tripas de peixe.

Salgavam-nas e deixavam-nas apodrecer ao sol. Alguns dias depois, o líquido era escoado e bebido ou usado como molho.

Também apreciavam verduras: comiam salada de folhas de dente-de-leão, creme de ovos com urtigas, algas estufadas…

Nalguns banquetes, os convidados deitavam pétalas de rosa no vinho.

A uma refeição, Heliogábalo serviu aos seus 600 convidados ervilhas misturadas com grãos de ouro e lentilhas misturadas com pedras preciosas!

Os Romanos gostavam de disfarçar a comida para que parecesse o que não era. Numa festa, os leitões assados eram feitos de massa de pastelaria.

Nos banquetes romanos, assistia-se a espectáculos com dançarinos e acrobatas, malabaristas e palhaços ou mesmo dois gladiadores a tentarem matar-se…

O Monte Testaccio (de testu: vaso antigo) é uma colina artificial, inteiramente feita com ânforas que levavam o azeite da Bética para Roma ao longo de três séculos (I-III). Uma equipa de arqueólogos e historiadores tem procedido, desde 1989, a escavações no local do Monte Testaccio e chegou a interessantes conclusões sobre a exportação de azeite na Bética. Estudos feitos permitem calcular em cerca de 25 milhões o número de ânforas

chegadas a Roma, transportando cerca de 1.732.500.000 quilos de azeite andaluz. As ânforas eram depois depositadas numa espécie de lixeira que, ao longo dos tempos, formou um monte, de forma triangular, com cerca de 50 metros de altura e um

perímetro de 1,5 Km. Ao mesmo tempo, os arqueólogos encontraram aqui um verdadeiro arquivo fiscal, pois as inscrições permitem conhecer o peso da ânfora (vazia e cheia), o nome do comerciante, o nome do proprietário que produziu o azeite, o fabricante das ânforas, a época em que foi feita a venda, o controle fiscal e o nome do funcionário imperial que fez a fiscalização...

 

VOCÊ SABIA?

CROISSANT

   
 

 

Pequeno pão, com formato de meia-lua. Em francês, croissant significa crescente. Sua origem é incerta, alguns o considerando francês, outros afirmando sua criação por padeiros de Budapeste, no século 17. A história mais consistente, entretanto, conta que foi criado por padeiros austracos, em 1686, durante a guerra com a Turquia. Na frente de batalha, durante a noite, um grupo de padeiros ouviu os turcos cavando um túnel por sob a cozinha do acampamento, possivelmente com o objetivo de atingir a retaguarda dos austríacos, para imprensá-los. O alarme dos padeiros levou à derrota os turcos. Como prêmio, receberam o privilégio de criar uma pastelaria no formato do desenho da bandeira turca, uma lua crescente, para comemorar a vitória. Originalmente, sua massa era mais densa e semelhante à de um pão. Foi somente a partir de 1900 que um criativo padeiro francês alterou a receita, tornando a massa mais leve e folhada.

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AÇÚCAR

 

 

 

 

 

 

Os indianos acreditavam que ele tinha sido criado por Vishwamitra, para alimentar os deuses e nas crônicas de Alexandre, o Grande, já era mencionado como um mel sólido, obtido sem o auxílio das abelhas. Sempre considerado um indicador de riqueza, conta-se que no ano de 80, no casamento de Harum-Al-Rachid, foram consumidas 40  toneladas de açúcar. Sua difusão pelo mundo aconteceu graças a egípcios e árabes, mas a Europa só vai conhecê-lo no final da Idade Média, em função das Cruzadas. O Brasil recebeu as primeiras mudas por volta de 1515, vindas da Ilha da Madeira, e teve seu primeiro engenho em 1532, em São Tomé (São Paulo), com aparelhagem manual. No século seguinte, já era o maior produtor e fornecedor mundial, permanecendo assim até o final do século XVII, quando perdeu a liderança.    

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Origem do Sushi

   
 

 

A origem do sushi é muito antiga. Mais do que um prato, foi um método de preservação de peixes utilizado no Sudeste Asiático. Cozido o arroz, colocava-se no seu interior pedaços de peixe e sal. O peixe assim "embrulhado" fermentava por meses, e só ele servia de alimento.  Introduzido na China por volta do século 8 d.C., o alimento chega ao Japão no período Heian (final do século 8 até o século 12) e, lá, o período de fermentação foi alterado e adicionou-se vinagre de arroz ao sushi. Com o passar do tempo, o arroz passou a ser consumido também.

     

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TEMPURA

   
   

Influência portuguesa no Japão, trazida por missionários. A palavra vem de têmporas, os dias de prece e jejum que se repetiam quatro vezes ao ano, segundo o calendário eclesiástico, durante os quais os portugueses se abstinham de carne e comiam camarões fritos, à maneira que os japoneses passaram a chamar de  tempura.

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CACHAÇA x RUM

   
 
 

Embora confundidos mundo afora, por serem ambas derivadas da cana-de-açúcar, a Cachaça e o Rum são produzidas de maneiras diferentes. Também chamada de pinga, aguardente ou arrebenta peito, a cachaça é destilada diretamente do suco da cana-de-açúcar. Por outro lado, a maioria dos runs é produzido a partir do melaço, um subproduto do refino do açúcar.

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DONUTS

   
   

 

O nome deste quitute vem de doughnut, que em inglês significa "rosca frita". A expressão foi usada pelo historiador Washington Irving no livro History of New York (História de Nova York), de 1809, para descrever uma delícia criada no século 16  por padeiros holandeses e trazida por imigrantes para os Estados Unidos. Porém, até então, eles não tinham o tradicional furo no meio. Isso só apareceu em 1847, criado pelo marinheiro americano Hanson Gregory. A invenção fez enorme sucesso e virou uma paixão na terra do Tio Sam. Essa criação valeu-lhe uma placa de bronze na sua cidade natal, Rockport.

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PANETONE

   
 
 

Pão tradicional do Natal, o Panetone é uma espécie de bolo, recheado de frutas cristalizadas e uvas passas. Iguaria indispensável em qualquer ceia, o Panetone tem uma origem nobre. No final do ano de 1395, o duque de Milão, Gian Galeazzo Visconti, resolveu festejar o recebimento das insígnias ducais com a criação de um pão bem diferente. Por estar perto da época natalina, o aparecimento do Panetone ficou ligado à idéia de comemoração e felicidade. Com as técnicas de fabricação e conservação, o Panetone popularizou-se no mundo inteiro (alguns até se modificaram) mas na receita original vão os mesmos ingredientes de 500 anos atrás.

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   MARZIP

A origem e o nome do Marzipan possui várias versões. Uma delas diz que as palavras "panis" e "maza" vem do latim e significam "massa de pão". Outra história dá conta que na época do filósofo Péricles, os cozinheiros gregos tinham o hábito de preparar tortas de amêndoas com mel. Já na época do nascimento de Jesus Cristo, diversos relatos informam que havia comércio de marzipan com mel. Um pouco mais adiante, na época do Cristianismo, moldavam-se santos feitos com massa de amêndoas, apresentados em romarias e peregrinações.

 

Outra lenda conta que há 500 anos, Marieta, filha do confeiteiro Badrutt, em Veneza, combinou amêndoas com açúcar. Dizem que esta combinação aconteceu no dia de São Marcos, e recebeu o nome de "Marci Panis" (pão de Marcos).

   

Outro registro narra que em 1407, na cidade alemã de Lübeck, houve uma crise na colheita que causou fome em todo povoado. Como a cidade estocava uma grande quantidade de açúcar e amêndoas, todos os padeiros foram convocados para desenvolver uma receita de pão feita com amêndoas e açúcar.

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Sachertorte

   
 
 

Bastante apreciada desde 1832, quando o mestre doceiro Franz Sacher desenvolveu a receita na Áustria, a torta é recheada com geléia de damasco e tem uma massa especial de chocolate, a típica massa Sacher. Conta a história que a receita foi criada para um banquete oferecido em 1832 pelo príncipe Klemens Wenzel Lothar Metternich, artífice da Santa Aliança, organização multinacional instalada para impedir qualquer revolta nacionalista e liberal na Europa. Em Viena, a torta é conhecida pelo hotel que leva o mesmo nome.

     

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CAFETEIRA ITALIAN

Criada em 1933, pelo italiano Alfonso Bialetti, a cafeteira italiana é uma dessas invenções que nunca saem de moda. A diferença fundamental das cafeteiras italianas é que o café é passado de baixo para cima sobre uma fonte de calor, geralmente o fogão. Em 1933, Alfonso Bialetti criou a primeira cafeteira de alumínio. Esta cafeteira, a qual pode ser encontrada em cerca de 90% dos lares italianos, era simples e compacta. A afirmação de Bialetti era que sua criação “não exigia qualquer habilidade”.

 

 

Presente em mais de 200 milhões de lares, a tradicional cafeteira italiana possui um design simples e robusto, além de ser um produto que dificilmente ficará obsoleto, prova disso é que seu design se mantém praticamente intacto desde a concepção em 1933.

 

A cafeteira italiana está conectada com mudanças sociais, tecnológicas e econômicas provocadas pelo fascismo durante a década de 1930. Juntamente com a ascensão do fascismo, ocorreu a revolução nos hábitos de consumo dos italianos. Nesta época, o que mais se tornou conhecido foi o método italiano de preparar café em casa.

 

CURISODADES  DA GASTRONONIA PORTUGUESA!!!

A gastronomia portuguesa surgiu da dieta mediterrânica e atlântica. A gastronomia mediterrânica baseia-se em: pão, azeite e vinho com o acréscimo de variadas sopas, carne de porco e frutos frescos. Após a Revolução dos Cravos (golpe de estado militar que derrubou o regime político que atuava em Portugal desde 1933. Mais conhecido também como 25 de abril) alguns nutricionistas portugueses criaram a Roda dos Alimentos em 1977 para a Campanha de Educação Alimentar, e a dieta mediterrânica ficou ainda mais conhecida mundialmente. Cada região de Portugal possui um prato típico e uma gastronomia própria, por exemplo: o Sul do país alimenta-se bastante de peixes e frutos do mar, já o norte do país alimenta-se de enchidos (embutidos). O Brasil foi um dos países influenciados por essa rica culinária, um exemplo melhor disso é a feijoada e a caldeirada; mas influenciou também na fabricação de embutidos, queijos, doces, conservas e licor. Conheça abaixo algumas das delícias que fazem parte da culinária portuguesa:
Pão: O pão é um dos alimentos base da gastronomia portuguesa. Alguns pães e alimentos a base de pão que são típicos de Portugal são: o pão de centeio, broa de milho, pão alentejano (mais conhecido como pão de quilo), torricado, fogaça, folar (pão da Páscoa e pode ser doce ou salgado) e a famosa rabanada.
Temperos: Após Vasco da Gama descobrir o caminho marítimo para a Índia os portugueses começaram a utilizar a pimenta, o açafrão, o cravo-da-índia, a noz-moscada, a canela entre outros temperos. No norte do país é usado a salsa, o louro, o alho e a cebola. Já no Sul usa-se mais ervas aromáticas como: coentro, orégano, alecrim e as mentas (poejo, hortelã).
Sopas: As sopas frias são um dos pratos típicos como as picadas (pepino picado com água fria, sal, vinagre e azeite) entre outras sopas de legumes, muitas vezes tendo a base de um purê de batata com cenoura e as vezes cebola. A sopa mais famosa de Portugal sem dúvida é o Caldo verde.
Peixes e mariscos: Em seus pratos são mais usados a sardinha, o bacalhau e uma variedade de mariscos (mexilhão, conquilhas, berbigão e etc.).
Embutidos: Conhecido também como enchidos; os enchidos portugueses destacam-se paia de toucinho, o chouriço de carne, a paia de lombo, a morcela, os maranhos, o chouriço grosso e as alheiras.
Azeite: O azeite é um dos alimentos mais usados na culinária portuguesa, principalmente em pratos como: sopas, em alguns pães, bacalhau assado, batatas cozidas com grelhados, e até mesmo em doces como bolos e broas de azeite.
Vinho: Portugal é um país fortemente vinícola. Entre os vinhos mais conhecidos do país destacam-se o vinho do Porto, o vinho da Madeira, o vinho de Carcavelos e o moscatel de Setúbal. De lá surgiu também o vinho verde (da região de Minho) que é de uma safra jovem e possui o vinho verde tinto e vinho verde branco.
Doces: Os doces típicos são: pastel de nata, pastéis de Belém, rabanada, pão de rala, pão de ló, papo de anjo, entre outros doces.
Curiosidades: - O azeite português é um dos melhores azeites do mundo. - O tempura apesar de ser um prato tradicional da culinária japonesa, ele foi introduzido por portugueses e espanhóis durante o século XVI. - O doce papo de anjo se originou dos conventos das aldeias de Portugal. As freiras engomavam os seus hábitos com as claras de ovos e para não desperdiçar as gemas, uma das freiras inventou o doce. Na verdade a maioria dos doces portugueses se originou dos conventos.